Por trás do acesso à elite, o preparo físico na AMF

Foram 40 semanas de trabalho intenso e uma temporada de 31 jogos - 26 oficias e cinco amistosos. E um ano que marcou a Associação Marauense de Futal – AMF pelo acesso à elite do futsal gaúcho. Por trás deste feito, o setor de análise de desempenho se destacou pelo trabalho intenso fora de quadra, que refletiu dentro dela: a preparação física. Sob comando de Ricardo Vilasbôas, a área foi peça chave para o maior rendimento e o consequente desempenho no Estadual Série Prata. 

Com uma média de três treinos semanais, que somaram 123 treinamentos na temporada, Ricardo destaca que a evolução foi visível ao longo do ano. “Certamente foi um trabalho de muito aprendizado e que de uma maneira geral foi muito bom, visto o pouco tempo que tínhamos para somente a parte física. Conseguimos construir um grande trabalho multidisciplinar entre a comissão técnica e jogadores, auxiliando de todas as formar para chegarmos aos nossos objetivos”, ressaltou. 

E a dedicação no preparo dos atletas pode ser traduzida em números. De acordo com o relatório final da temporada, ao todo foram 1.310 minutos de jogos. Por trás deles, são 4.498 minutos de trabalho técnico/tático e 1.119 minutos de trabalho físico/técnico, além de 1.760 minutos de aquecimento e 563 minutos de trabalhos preventivos. 

Um tempo que valeu ouro quando refletido em quadra. Na fase preparatória, foram duas vitórias e três derrotas, em um aproveitamento de 40%. Já na fase classificatória da Série Prata, o aproveitamento evoluiu para 56%, com 10 vitórias, sete empates e cinco derrotas. Ainda, o time alcançou um aproveitamento expressivo de 72% na fase mata-mata, com quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota. “Acredito que a evolução é uma construção do trabalho durante o ano, empenho da direção e comissão técnica junto com os atletas que retomaram a confiança, sendo fundamentais nessa evolução”, afirmou Ricardo. 

Ainda, a qualidade da preparação física também refletiu individualmente nas condições dos jogos. Além da artilharia, encabeçada por Dionata, o rei das assistências foi Esquerda, com 11 assistências, seguido de Dionata, com 10, e Romulo e Maicon, com 6 assistências cada. Já na defesa, o rei do desarme foi Renato, com a incrível marca de 117 desarmes, seguido de Romulo, com 82, e Maicon, com 56 desarmes.